Plágio Acadêmico
O trabalho intelectual rege-se por dois princípios só aparentemente contraditórios: (i) o reconhecimento da nossa dívida para com todos aqueles com quem aprendemos (nas salas de aula, nas conferências, nos livros, nas trocas de impressões informais), ou seja, o reconhecimento de que todo o trabalho intelectual implica uma dimensão de legado, transmissão, partilha e, logo, de «crítica» da possibilidade de uma produção solitária do saber; (ii) a resistência à tentação para reivindicarmos como nossas ideias ou teses que de facto o não são, isto é, o imperativo de atribuir o seu a seu dono por meio do recurso à citação: as aspas assinalam justamente esse território de fronteira entre aquilo que é nosso, e que para o ser pressupôs a transmissão antes referida, e o que pertence a outros. Quando se utiliza ideias, frases, parágrafos ou textos completos de outros autores sem citar e creditar as fontes, incorre-se em plágio. A noção de plágio pode recobrir
«pilhagem» de material retirado de trabalhos de colegas, fontes impressas ou publicadas na internet; e ainda a contratação de serviços de terceiros para realizar trabalhos
«inéditos» ou simplesmente a aquisição de trabalhos já feitos a terceiros.
O plágio é uma prática fraudulenta e com implicações legais. A FLUC encontra-se em processo de elaboração de normas sobre plágio, as quais arrastarão consequências disciplinares, pelo que muito em breve tais normas serão transmitidas a estudantes e professores. Alguns textos na net sobre plágio, cuja leitura se recomenda:
• Citação ou Plágio?
• Como Lidar com o Plágio em Sala de Aula
• O Plágio na Comunidade Científica: Questões Culturais e Linguísticas
• Plágio de Trabalhos na Internet é Pão-Nosso do Básico ao Superior
• Plágio e Direitos de Autor nos Blogs – Legislação Aplicável
• Plágio Eletrônico e Ética
• Plágio em Trabalho Universitário e o Papel do Educador