Plágio academico

O domínio da língua escrita é essencial para a segurança daquele que escreve. Ele deve estar seguro não só daquilo que foi alvo de sua pesquisa mas também de como escrever sobre isso. O que acontece é que, muitas vezes, a falta desse domínio pode levar o acadêmico ao caminho mais fácil – e ilegal - do plágio.
Plágio é crime e incorrer nesse crime, voluntária ou involuntariamente, pode acarretar sérias penalidades e comprometer um trabalho sério tanto do plagiado quanto de quem plagia. Não há como alegar ignorância para tentar se safar de uma punição.
Embora o plágio seja tratado com rigor diferente na graduação e na pós-graduação, há punição em ambos os casos. Portanto é necessário que citações estejam devidamente mencionadas e que não haja incoerência entre o texto produzido e as ideais do autor citado.
É responsabilidade da universidade punir aquele que plagia, é função de orientadores e professores alertar sobre o respeito a autorais e é necessário consciência de que plágio é, além de crime, algo que não só denigre a imagem do acadêmico como também o impede de elaborar um discurso próprio, do qual ele precisará para se desenvolver como estudante e profissional.
Para um discurso próprio, a leitura é essencial, pois gera conhecimento e postura crítica: necessários para a defesa de um ponto de vista. Infelizmente são poucos aqueles integram esse grupo.
O fato é que o plágio se espelha pelos meios acadêmicos. Se há falhas na punição ou na conscientização, medidas devem ser tomadas para que a todos sejam assegurados o direito de não ter seu trabalho copiado; mesmo por que ,assim, mais conhecimento e diversidade de pensamento estarão