Plágio acadêmico
O plágio acadêmico se configura quando um aluno retira, seja de livros ou da Internet, ideias, conceitos ou frases de outro autor (que as formulou e as publicou), sem lhe dar o devido crédito, sem citá-lo como fonte de pesquisa.
Trata-se de uma violação dos direitos autorais de outrem. Isso tem implicações cíveis e penais. E o “desconhecimento da lei” não serve de desculpa, pois a lei é pública e explícita.
Na universidade, o que se espera dos alunos é que estes se capacitem tanto técnica como teoricamente. Faz parte da formação dos alunos que estes sejam capazes de articular as ideias de autores de referência em suas áreas com as suas próprias ideias.
É fundamental que os alunos explicitem, em seus trabalhos acadêmicos, exatamente o que estão usando desses autores, e o que eles mesmos estão propondo. Ser capaz de tais articulações intelectuais, portanto, torna-se critério básico para as avaliações feitas pelos professores.
Segundo o professor Lécio Ramos, citado por Garschagen (2006), podemos listar pelo menos 3 tipos de plágio:
1.1Integral
Enganam-se quem pensa que só faz plágio quem copia palavra por palavra um trabalho sem citar inteira a fonte de onde tirou.
1.2Parcial
Que ocorre quando o trabalho é um “mosaico” formado por cópias de parágrafos e frases de autores diversos, sem mencionar suas obras.
1.3 Conceitual
A utilização da ideia do autor escrevendo de outra forma, porém, novamente, sem citar a fonte original.
2 Não existe plágio de ideias
Millôr Fernandes, autor de frases antológicas, diz com irreverência: “Todo homem nasce original e morre plágio”. O Direito Autoral não exige novidade absoluta, mas apenas originalidade, visto que o criador recebe influências do contexto histórico social em que vive.