OS CAMINHOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
II – DESENVOLVIMENTO
Ao longo dos séculos a infância foi sofrendo transformações na sua concepção. Na antiguidade a criança era vista como fruto do pecado, sendo necessário corrigi-la, disciplina-la, para se tornarem obedientes.
Para a sociedade daquela época o uso da força física (bater) era pratica usual, e, quiça necessária para se atingir o objetivo de educar os infantes.
Heywood relata que a criança era vista como um adulto em miniatura, e, que por muito tempo, os estudiosos consideraram a história da infância e das crianças como indigna de ser objeto de estudo. Sendo assim, não recebiam à atenção merecida, ficando para trás a tarefa de compreendê-la como criança no sentido amplo.
Essa concepção foi mudando ao longo do tempo, sendo que a grande virada ocorreu no século XX, a partir do qual, foi formado o sentimento de infância, do que é ser criança.
Com isso as instituições educacionais foram dando o seu devido valor, adequando o conceito de infância.
Com o advento da revolução industrial do século XIX, as creches recebiam as crianças para que as mães trabalharem nas fábricas.
Contudo, o trabalho da creche era somente assistencialista, não atentando para a necessidade de educação das crianças.
Com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) metas de qualidade contribuíram para mostrar que o educar fazia-se necessário e que cuidar e educar eram indissociáveis. Não somente nas creches, mas em toda instituição educacional.
Só que educar não é tarefa fácil, o professor