Organizações Sociais

Capítulo 3 – DEFINIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
Ao contrário dos demais sistemas abertos, os sistemas sociais são compostos por eventos e acontecimentos e, dessa forma, não possuem nenhuma estrutura física. A estrutura social é baseada nos insumos de manutenção, que sustentam o sistema, e nos insumos de produção, que são energias transformadas e exportadas como funções do sistema. Dada a ausência de estrutura física, os sistemas sociais se firmam a partir de laços psicológicos, como atitudes, crenças e expectativas.
Apesar da grande diversidade dos sistemas sociais, o comportamento humano sofre influência de forças que reduzem sua variabilidade. Essas forças são as pressões do ambiente, que exigem certa coordenação das pessoas; os valores e expectativas compartilhados, que unem as pessoas em prol de objetivos comuns; e a imposição de regras, cuja violação resulta na penalidade e sanção para quem as transgredirem.
O comportamento humano também está relacionado aos papéis, normas e valores das organizações sociais. Os papéis descrevem um comportamento impessoal de acordo com a tarefa a ser realizada, sem levar em conta aspectos particulares do indivíduo; as normas são exigências destinadas àqueles que cumprem algum papel na organização; os valores, por fim, são aspirações e princípios que servem de base para a criação das normas. Além de relacionados entre si, os papéis, normas e valores também contribuem para a integração de sistemas sociais.
As organizações sociais contam com atividades de subsistemas para a garantia de sua existência e funcionamento: os Subsistemas Técnicos ou de Produção abrangem o processamento e a transformação de energia; os Subsistemas de Apoio operam na busca por insumos e na disposição do produto; os Subsistemas de Manutenção estão relacionados ao comportamento humano adequado para que as tarefas sejam realizadas; os Subsistemas Adaptativos tem como foco o funcionamento da organização; os Subsistemas Gerenciais