ECONOMIA SOLIDARIA
Sucesso do modelo de desenvolvimento sustentável
Nos últimos vinte anos, o Brasil avançou muito no combate à pobreza, a ponto de virar referência mundial no assunto. Entre 2003 e 2009, 28 milhões de pessoas saíram da situação de miséria, e entre 2003 e 2011, a classe média incorporou cerca de 40 milhões de brasileiros. A consolidação do sistema de proteção social – que inclui o Programa Bolsa Família, aliado a políticas como a de valorização do salário mínimo – tem contribuído fortemente para estes avanços. “A miséria vem decaindo, a uma taxa razoável, desde meados dos anos 1990”, afirma o sociólogo Marcelo Medeiros, professor da Universidade de Brasília. “O desenvolvimento econômico do País aliado às políticas sociais provocaram uma forte redução nos índices de pobreza. Já não se fala mais de epidemia de fome no Brasil, por exemplo.”
Apesar dos avanços, cerca de 16 milhões de pessoas ainda viviam em situação considerada de pobreza extrema, com renda inferior a R$ 70 quando o Brasil Sem Miséria foi lançado. Por isso, a importância dos programas de transferência de renda para evitar que essas pessoas vivam em condições subumanas. Apenas em abril deste ano, o governo federal repassou R$ 1,6 bilhão para o pagamento do benefício da Bolsa Família a 13,4 milhões de famílias em todo o País. Em regiões mais isoladas, os valores recebidos pelos cidadãos da Bolsa Família acabam sendo o principal motor econômico para a comunidade.
Desde o lançamento do Plano Brasil Sem Miséria, em junho de 2011, o governo federal incluiu mais 700 mil famílias extremamente pobres no Cadastro Único de Programas Sociais. Para atender a todos os cidadãos que precisam de suporte financeiro para suprir suas necessidades básicas, o governo passou a buscar ativamente as pessoas que ainda não são contempladas pelo Bolsa Família e por outras políticas sociais.
Fontes:
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Brasil Sem Miséria