Obsolescencia programada

Obsolescência Planejada

Obsolescência programada (ou planejada) significa reduzir de propósito a resistência de determinados produtos para fins lucrativos da indústria. Planejar o envelhecimento de um produto é uma ação praticada por diversos setores da indústria, com objetivo de fazer com que o consumidor invista em mais produtos por menos tempo, o que se torna um negócio muito interessante para as indústrias em geral, elevando seu capital com muito mais velocidade.
Essa estratégia aplicada pelas empresas estimula o consumismo através do marketing, que induz o consumidor ao desejo da compra de modelos mais modernos e atrativos, e não ao conserto do produto. Em alguns casos, o conserto se torna propositadamente mais caro para que o cliente não tenha alternativa. Engenheiros e designers tiveram que criar algo mais frágil para que os produtos se tornassem “projetados para falhar”. Temos como bons exemplos disso os computadores, lâmpadas, impressoras, celulares, etc. Os computadores com o tempo começam a ficar lentos e já não funcionam como no início de seu uso, assim como as impressoras que travam e não imprimem com a mesma qualidade inicial. Uma curiosidade muito interessante que resume bem o que é a obsolescência planejada é sobre lâmpadas. Na cidade de Livermore, na Califórnia, temos a lâmpada mais antiga do mundo. Esta lâmpada está a funcionar interruptamente desde 1901 até agora. No mesmo local, já se estragaram duas câmeras, enquanto a lâmpada continua a funcionar perfeitamente. Naquele tempo, sem a prática da obsolescência planejada, a lâmpada foi criada com filamentos projetados para que durassem. Com o tempo e o surgimento da obsolescência planejada, a lâmpada foi a primeira vítima desse recurso.
No Natal de 1924, cavalheiros se reúnem em Genebra e criam o primeiro cartel mundial, com intuito de controlar a produção das lâmpadas. Os fabricantes se obrigam a criar lâmpadas mais frágeis para cumprir as normas impostas pelo cartel, caso isso não