Obsolescencia Programada

OBSOLESCENCIA PROGRAMADA

Se você fosse diretor de uma empresa, recorreria a Obsolescência Programada para salvar a economia e evitar uma possível falência? E agora, se você fosse um cliente dessa empresa e recebesse um produto que, após dois meses apresentasse defeito, o que faria?
A Obsolescência Programa é algo que vemos constantemente no nosso dia a dia. Trata-se de empresas que lançam mercadorias para que sejam rapidamente descartadas e estimulam o consumidor a comprar novamente. A origem pode estar associada aos anos 20, quando se observou que havia muitos produtos industrializados em estoque e que não eram comercializados, diminuindo o lucro das empresas, aumentando o desemprego e, consequentemente, reduzindo o consumo e aumentando a crise. Um exemplo disso foi grandes empresas que produziam lâmpadas. Elas se organizaram para reduzirem o tempo de vida útil de uma lâmpada a fim de aumentarem as vendas dos produtos. Sabe-se que a primeira lâmpada inventada durou cerca de 1.500 horas; no início do século XX, as lâmpadas tinham uma vida útil média de 2.500. Entretanto, após a Grande Depressão e a formação do cartel, o tempo de vida útil foi reduzido abruptamente para 1.000 horas.
Quando falamos em obsolescência programada, falamos em consumo e isso é a base da economia moderna, responsável por levantar países uma vez devastados pela guerra e alimentar grandes empresas que hoje conhecemos. Ela é motivada principalmente pela ganância e obtensão de lucros. O mercado manipula fortemente as indústrias a criarem produtos com validade de vida útil curta. Isso movimenta a economia, porem mantém os consumidores reféns dessa atitude.
Na sociedade capitalista em que vivemos hoje, a obsolescência programada é fundamental. Sem ela, as indústrias não sobreviveriam e a produção de produtos pararia. Mais do que isso, mudou o modo que as pessoas vivem e consomem. Elas precisavam trabalhar mais para ter mais, o que para alguns era sinônimo de satisfação pessoal. Há quem diga que