Neopopulismo
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Os movimentos populistas vêm surgindo na América Latina em um ambiente que, o grau de mobilização das classes populares em cada país latino americano, ameaça o sistema criado e oferecido em seu respectivo país.
De acordo com Ianni, esses movimentos combinam heterogêneos em meio à política onde, ao mesmo tempo em que representam um descompasso pela democratização, buscam a mobilização e a introdução de políticas incorporando as camadas sociais mais reprimidas e marginalizadas.
Ianni retrata em seu texto que:
O regime “nacional-popular” tem frequentemente negado os valores básicos da democracia representativa, tais como as liberdades civis, ao mesmo tempo em que efetivamente incorpora as antigas massas marginais à vida econômica, cultural e política.
Contudo o regime populista latino americano se mostra bastante autoritário e ditatorial, se comparado aos de outras partes do mundo. Ele utiliza a indução da população em uma política voltada para a ascensão do povo e a nacionalização como um modelo de desenvolvimento do país.
O termo “populismo”, como conceito teórico, na região, vem do panorama político na América Latina entre os anos de 1930 e 1960, com os governos de Perón, Cárdenas, Bolívar, Vargas entre outros.
O populismo indica a vontade de representar o cidadão comum em uma ação política que o toma como referência e fonte de legitimidade fazendo assim um governo a favor do povo.
De acordo com German Lodola:
O populismo não é determinado por uma combinação de forças exógenas (estruturais e culturais), mas é uma forma de mobilização e organização política suficientemente maleável para adaptar-se às conjunturas variáveis e constrições do contexto que enfrenta.
No final do século XX, o fenômeno populista reaparece no cenário latino americano, com Hugo Chávez (Veneuela); Evo Morales (Bolívia); Lula (Brasil); Cristina Kirchner (Argentina); Rafael Correa (Equador); Fernando