Mudando as organizações a partir das mudanças individuais
Covey lembra muito bem que, para que as organizações possam ser transformadas, torna-se necessário antes fazer o mesmo com cada pessoa que faz parte delas. É o mesmo que imaginar que uma cultura pudesse ser transformada sem que os indivíduos que a compõem se transformassem primeiro. É isso que gera o seguinte tipo de pensamento: tudo nesta organização precisa mudar; menos eu. Se todas as pessoas fizerem o mesmo, a transformação simplesmente não vai acontecer nunca. A transformação tem inicio no momento em que cada pessoa se compromete intimamente a mudar. A transformação individual deve acompanhar a transformação organizacional, para não haver o risco de duplicidade e cinismo. Tentar mudar uma cultura ou um estilo de direção sem primeiro transformar os próprios padrões de hábito é como tentar melhorar o desempenho no tênis sem primeiro desenvolver os músculos que permitem jogar melhor. Algumas coisas devem necessariamente preceder outras. Não se pode aprender a correr sem antes ter aprendido a andar, e não se pode aprender a andar sem antes ter aprendido a engatinhar. Covey propõe acrescenta que nada vai mudar do modo como gostaríamos em nossas nações, organizações e famílias até que nós mesmos mudemos e nos tornemos parte da solução que buscamos. Fazer parte da solução e não parte do problema – assim, Covey propõem dez chaves-mestras para a transformação em qualquer lugar e a qualquer momento. 1. Conscientização: a transformação somente tem inicio com a clara consciência da necessidade de mudar. Precisamos ter perfeita noção de onde estamos em relação a onde queremos estar. O primeiro passo é convencer as pessoas a respeito da necessidade e da direção da mudança. 2. Envolvimento: o passo seguinte é entrar em um processo de missões conjuntas, alinhando a missão pessoal e individual com a missão da organização. Esse processo e realizado por meio do envolvimento e da participação. As pessoas têm de