Paideia
Na Grécia clássica, ao contrario, as explicações predominantemente religiosas foram substituídas pelo uso da razão autônoma, da inteligência crítica e pela atuação da personalidade livre, capaz de estabelecer uma lei humana e não mais divina.Surgia, pois a necessidade de elaborar teoricamente o ideal da formação, não do herói, submetido ao destino, mas do cidadão, que deixa de ser o depositário do saber da comunidade, para se tornar aquele que elabora a cultura da cidade. A ênfase no passado foi deslocada para o futuro: ninguém se acha preso a um destino traçado, mas é capaz de projeto, de utopia.
A palavra paidagogos nomeava inicialmente o escravo que conduzia a criança, com o tempo, o sentido conceito ampliou-se para designar toda teoria sobre a educação.Ao discutir os fins da paidéia,os gregos esboçaram as primeiras linhas conscientes ação pedagógica e assim influenciaram por séculos a cultura ocidental.
As questões : O que é melhor ensinar?Como é melhor ensinar?e Para que ensinar?enriqueceram as reflexões dos filósofos e marcaram diversas tendências.A divisão clássica da filosofia grega está centralizada na figura de Sócrates, daí a denominação dada aos três períodos,conforme mostra o quadro a seguir:-períodos da filosofia grega.
-pré socrático.-socrático ou clássico -pós socrático.
Conhecemos pelo período clássico os novos mestres eram os sofistas, sábios itinerantes de todas as partes do mundo grego e que então se encontravam em Atenas.
Os sofistas procederam á passagem para a reflexão propriamente antropológica, centrada nas discussões sobre moral e política.Foram também responsáveis por elaborar teoricamente e legitimar o ideal democrático da classe em ascensão, a