Movimento e Educação Corporal
CORPOREIDADE: UMA PROPÓSTA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O texto vem para esclarecer qual o papel da corporeidade na formação social e cognitiva da criança na Educação Infantil.
O movimento corporal na criança é a primeira forma de se relacionar com o meio, se desenvolver e construir sua identidade. No nosso cotidiano, os adultos estão perdendo essa corporeidade, já que as tecnologias fazem de tudo para nos facilitar, nos tornando quase mórbidos. O movimento não é apenas mexer partes do corpo e sim uma fonte de comunicação. É também o meio principal de construção de conhecimentos por parte da criança.
Por intermédio do movimento a criança se descobre no mundo, supera dificuldades e se desenvolve pessoalmente.
Para Howard Gardner, a habilidade em relação às ações corporais se encaixa na Teoria das Inteligências Múltiplas e a denomina de cinestésica corporal.
A inteligência cinestésica corporal se caracteriza pela habilidade de utilizar o próprio corpo, por meio de movimentos, de diversas maneiras para objetivos definidos. É a única inteligência cujo aprimoramento implica em melhor qualidade de vida.
Para Wallon, o movimento tem um papel maior do que uma mera relação com o mundo físico, é também fundamental para o desenvolvimento da cognição e da afetividade desde o nascimento.
Ele considera também que os movimentos representam os primeiros indícios de atividade mental.
O adulto com mobilidade comprometida supera a deficiência com outras inteligências, mas é fato que estando as inteligências inter-relacionadas, as carências de uma afetam as outras. Contudo, nas crianças, por estarem em formação, a inércia tem consequências mais amplas.
Concluímos que, dentro de todos os aspectos ressaltados sobre a corporeidade, vale confirmar sua importância e afirmar que o ser humano não nasce para a inatividade.
TEXTO 2
REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL CONHECIMENTO DE MUNDO – VOLUME 3
A diversidade de práticas