Metodo carteziano da duvida hiperbólica

716 palavras 3 páginas
Universidade de Brasília
Departamento de filosofia – IH
História da Filosofia Moderna

Aluno:
Turma: A
Prof.Dr.: Priscila Rufinoni

1ª avaliação de H.F.M: Método cartesiano da duvida hiperbólica. Através da dubitação ou por em duvida todos seus conhecimentos até o ultimo ponto possível onde não poderia deixar de acreditar na resposta, a duvida hiperbólica, Descartes foi realizando este processo com a intenção de ter o conhecimento básico, verdadeiro para se fazer uma ciência sem enganos, indubitável e dedutiva. O processo consiste em duvidar de tudo o que ele sabe e de como o pensamento adquiriu esse saber. Ele deduziu duas fontes, as observações empíricas(sentidos) e a própria razão(inatos). Os sentidos ele afirma que não são confiáveis, que enganam pois:"Com efeito, tudo o que admiti até agora com o que há de mais verdadeiro, eu o recebi dos sentidos ou pelos sentidos. Ora notei que os sentidos ás vezes enganam e é prudente nunca confiar completamente nos que, seja uma vez, nos enganaram."(Descartes,2008:23). Perguntando - se ele botou em duvida todos os seus pensamentos advindos dos sentidos. E nesse caminho ele radicalizou a duvida tornando -a metódica. A partir do qual ele duvida de tudo, inclusive da própria existência e de todas as percepções dos seus sentidos. Ele afirma que todas as sensações podem estar o enganando assim como acontece em um sonho enquanto pensa - se que o mesmo é real. Até as verdades matemáticas podem nos enganar, pois podem ser ilusões criadas por um deus maligno, com o objetivo de nos levar ao erro. O que vai de contra o pensamento cartesiano de que o verdadeiro é tudo o que percebo muito clara e muito distintamente(Descartes, 2008:71). E é justamente no grau máximo da dúvida que Descartes encontra a sua primeira verdade inquestionável, de que enquanto duvida de tudo não posso duvidar que esteja duvidando.

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