Radicais livres e antioxidantes

1 INTRODUÇÃO

Para a manutenção da vida o organismo realiza uma série de processos metabólicos. Por exemplo, durante a respiração o indivíduo adquire oxigênio, cuja queima pelas células (oxidação) libera energia, na qual é fundamental para converter os nutrientes dos alimentos absorvidos. Desta queima surgem os radicais livres (02, OH, óxido nitroso etc), que exercem numerosas funções. Fatores externos também contribuem para a formação dessas substâncias, como a poluição ambiental, raios-X, radiação ultravioleta, cigarro, álcool, resíduos de pesticidas, substâncias presentes em alimentos e bebidas (aditivos químicos, hormônios, conservantes, etc), estresse e consumo excessivo de gorduras saturadas (frituras, etc). (GOMES,2013)
Em níveis normais os radicais não prejudicam a saúde, porém em excesso são tóxicos, e podem causar enfraquecimento do sistema imunológico (resistência) e envelhecimento precoce. Também tem sido relacionados com certas enfermidades, como artrite, aterosclerose, diabetes, catarata, esclerose múltipla, inflamações crônicas, disfunção cerebral, doenças cardiovasculares, enfisema, câncer e doenças do sistema imune. (GOMES, 2013)
Assim como existem fontes oxidativas que podem contribuir para a indução de lesões no DNA e para o acúmulo de mutações ao longo da vida, existem também algumas fontes de defesa antioxidante. Além de enzimas de defesa, o organismo também possui proteínas associadas a mecanismos de reparo de lesões oxidativas, envolvendo níveis de organização bem mais complexos. (PELIELO, 2011).
Para bloquear os efeitos danosos dos radicais livres no organismo, existem os antioxidantes, sendo estes um conjunto heterogêneo de substâncias formadas por vitaminas, minerais, pigmentos naturais e outros compostos vegetais, e enzimas.
O termo antioxidante significa “aquilo que impede a oxidação de outras substâncias químicas” que ocorrem nas reações metabólicas ou por fatores exógenos, como as radiações ionizantes. São obtidos por