Movimento Estudantil
O movimento estudantil (ME) historicamente sempre esteve alinhado as grandes lutas que de desenrolaram no país. Na ditadura militar os estudantes foram à linha de frente das organizações que lutavam contra o regime e foram decisivos para o processo de redemocratização no país, no fora Collor foram também os estudantes com suas caras pintadas que foram às ruas exigir a saída do presidente. Em 2007 os estudantes novamente mostraram sua força lutando contra a reforma universitária e contra os decretos do Serra, ocuparam reitorias e fizeram greve.
Com o decreto do governo federal fundando o Centro Estudantil Brasileiro, a APE foi desativada, retomando suas atividades a partir de 1949.Em 1952, em meio a uma disputa de legitimidade das entidades estudantis secundaristas, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), em Congresso realizado em Belo Horizonte, decidiu pelo reconhecimento da APE como entidade representativa dos estudantes potiguares de nível secundarista. Fez a defesa da APE o estudante Geraldo Melo.
Em 1958 os estudantes conquistaram duas de suas mais significativas bandeiras de luta – a meia-entrada e meia-passagem. Com a lei de autoria do fundador e ex-presidente da APE, o Vereador Érico Hackradt, instituiu-se o abatimento de 50% nos cinemas e ônibus.Ainda na década de 50, foi eleito o primeiro potiguar para a executiva nacional da UNE (União Nacional dos Estudantes), entre 1954 e 1955. Foi nesse período, em 1955, que surgiu a União Estadual dos Estudantes do RN (UEE/RN), que hoje está desvinculada do movimento estudantil.
Na década de 1970, em meio ao período decadente e não menos violento da ditadura, os estudantes mostravam suas forças criando e reconstituindo suas entidades de luta. É nesse momento que se reconstitui a UNE (união nacional dos estudantes) e se fundam vários DCE´s, CA´s e entidades estudantis em todo o país. Esse movimento vinha em resposta à truculência da ditadura, um dos casos mais