movimento estudantil
Movimento Estudantil
Nesse trabalho falaremos sobre esse importante movimento social, que em geral foi bastante ativo e marcou, definitivamente, no século passado, sua presença no cenário político latino americano. No Brasil, sua trajetória de certa forma remonta grandes momentos históricos, bem como, os principais fóruns e debates acerca da educação e dos modelos de universidade. Além disso, conseguiu, por algum tempo, ser o ator social de maior força e organização, atraindo outros grupos e movimentos sociais.
MOVIMENTO ESTUDANTIL
ANALISANDO O MOVIMENTO…
Analisar o movimento estudantil é antes de tudo, analisar um movimento plural, capaz de se expressar através de vários grupos que se potencializam no cotidiano da condição estudantil. Poderíamos afirmar que este não se limita a suas organizações estudantis e formais, mas se manifesta na própria dinâmica de criação de interesses e pautas que – transformadas diariamente pela realidade estudantil, pelas relações universitárias e pela sociedade civil – pode ser capaz de mobilizar os estudantes. Assim, acreditamos que não exista um movimento estudantil unitário, mas movimentos estudantis que se inter relacionam e se intercruzam.
Nesta pluralidade existente, o movimento agrega um número infinito de tribos e grupos em seu interior, desde aqueles que se manifestam através de tendências orgânicas – geralmente ligados a um partido político –, até aqueles que expressam interesses temáticos e mais localizados – como o grupo de estudantes negros e as Executivas de Curso, por exemplo.
Existem ainda aqueles que apesar terem uma organização de grupo, não possuem vínculos partidários. É o caso dos independentes e dos anarquistas.
Por outro lado, a existência desta pluralidade muitas vezes é ofuscada dada a capacidade de articulação e de estratégias das entidades estudantis clássicas, que imprimem um estilo, um modo de fazer política e militância que não contemplam, ou têm dificuldades de