Monopolio da Violencia
A nova sociedade, filha das revoluções liberais, governada pela ideologia burguesa, vê o poder disciplinar como a forma mais cabível e eficaz de garantir a ordem, substituindo os suplícios e espetáculos de execução pública.
Para Foucault não existe algo unitário ou global que chamamos de poder, mas sim, formas díspares, heterogêneas em constante transformação, o poder é uma prática social e, como tal, constituída historicamente, logo, as práticas ou manifestações de poder variam em cada época ou sociedade, para o autor, o poder não emana unicamente do sujeito, mas de uma rede de relações de poder que formam o sujeito, dentre outros elementos.
Por outro lado temos os ensinamentos de Maquiavel que acreditava que a violência é apenas um meio que pode, e deve, ser usado para assegurar o poder. Ele não prega a violência de modo indiscriminado, mas, se não houver outro meio, ela deve ser usada sim. É importante que seja feita de uma só vez e que os outros acreditem que não havia outra solução para manter a ordem. Ou, em outras palavras, que a violência foi usada para o bem da comunidade A origem da autoridade esta nas relações de poder, a autoridade não e una, é inerente ao ser humano e ao conceito de sociedade moderna, de acordo com a teoria de Foucault, esta forma de poder nasce a partir de uma nova concepção da sociedade com a queda do chamado poder soberano predominante nos regimes absolutistas da Europa.
A nova sociedade, filha das revoluções liberais, governada pela ideologia burguesa, vê o poder disciplinar como a forma mais cabível e eficaz de garantir a ordem, substituindo os suplícios e espetáculos de execução pública.
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