Ciencia policica
MATRICULA: 201305432009
TRABALHO
DE
CIÊNCIA POLÍTICA
FAP/BELÉM
2013
O monopólio legítimo da força utilizada por Weber para caracterizar o Estado.
Na abordagem compreensiva de monopólio estatal da força/violência, apresentada pelo autor alemão Max Weber. O termo legitimidade é explicitamente empregado por ele ao referir-se ao monopólio estatal da violência, embora o direito (positivado), segundo a compreensão do autor, se apresente como um elemento primordial para legitimação do poder estatal.
Tomando como referência o século XX, Max Weber destacou-se em seus vários estudos tendo com eixo fundamental o racionalismo ocidental. Ele procura explicar o processo de organização social e o poder alcançado pelo Estado moderno sobre os indivíduos, chegando a defender a máxima de que o monopólio do uso da força, também concebido como monopólio legítimo da violência, constitui-se o fulcro central da existência desse Estado.
Para Weber "um Estado é uma comunidade humana que se atribui (com êxito) o monopólio legítimo da violência física, nos limites de um território definido". Todavia, na contemporaneidade, "o direito ao emprego da coação física pode ser assumido por outras instituições à medida que o Estado permita", embora, o Estado seja a "fonte única do direto de recorrer à força".
Argumenta o autor que, embora a força não se constitua única do Estado, constitui-se em elemento específico deste. Para ele, o Estado moderno ou o Estado capitalista é uma instituição política caracterizada pela "relação de homens que dominam seus iguais", através da "violência legítima (isto é, considerada legítima)". Todavia, para que essa instituição dominadora exista, faz-se necessário que haja concordância por parte dos dominados com "a suposta autoridade dos poderes (estatais) dominantes".
A garantia da dominação, por parte do Estado moderno, dá-se a partir de três formas distintas: a) dominação tradicional, que segundo ele se fundamenta na "autoridade do