MEDICALIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS
RESUMO
Artigo que tem como objetivo a explanação acerca da atual realidade escolar, contendo principalmente as incapacidades pedagógicas de se estabelecer uma relação satisfatória no qual há realmente uma troca entre professor em aluno, no qual, aquele seja realmente eficiente na sua missão.
A real proposta é que possa-se fazer uma critica construtiva em relação a medicalização de sujeitos em perfeitas condições de aprendizado, bem como o rótulo que é colocado em certos alunos, quando a dificuldade – até mesmo – dos pais identificar uma falha no sistema escolar, na forma de ensino, no método didático, ou na ineficiência dos professores reinventar-se em prol de um sujeito que necessita de outras formas de ensino.
A normalidade é posta em pauta no que diz respeito do cotidiano escolar, tenta-se fazer com que o “outro” seja capaz de perceber a similaridade dentro das diferenças alheias.
PALAVRAS CHAVE: medicalização, ensino, ineficiência, normal, aluno, método.
INTRODUÇÃO
O homem ao adequar-se totalmente a uma sociedade doente, mostra em si toda a patologia nela presente. Tenta-se incessantemente viver de acordo com o que é normal, porém, este conceito não permite ao sujeito viver de acordo com as possibilidades que existem em cada um. A individualidade é anulada quando a subjetividade tem que morrer para que haja um encaixe nos padrões sociais e culturais.
DESENVOLVIMENTO
O cotidiano escolar é ainda permeado de falhas, estas, mitos, falso moralismo, ineficiência, biologização. A tendência nas escolas é a de tornar os problemas sociais, os quais, eram de difícil enfrentamento por uma ‘linha de frente’ de professores fracos e com faltas perante aquilo que era (e ainda é) essencial - reconhecer em si mesmo as características ineficazes dentro de um sistema que permanece estagnado a muito – em problemas de cunho biológicos, a fim de evitar a responsabilidade.
Ao biologizar as questões sociais, atingem-se dois objetivos