Medicalização da vida

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
BACHARELADO EM PSICOLOGIA

Trabalho à disciplina Técnicas de Exames Psicológicos
Professora Cristiane Moreira

MEDICALIZAÇÃO DA VIDA

Américo Pastor
Hérida Farinazzo
Jéssica Pereira
Larissa Graniço
Sylvio Pecoraro

PETRÓPOLIS
2013

INTRODUÇÃO No presente trabalho buscamos mobilizar alguns saberes para proporcionar um conhecimento um pouco mais fundamentado do conceito de "medicalização da vida". Para isso, nos dedicamos a um passeio histórico pelas teorias sociais, inferimos algumas implicações das ancoragens nessas teorias e buscamos fazer um breve panorama de como esses temas tem sido tratados na pesquisa em psicologia. Diante disso, o presente trabalho visita os pensamentos de Emile Durkheim, George Canguilhem e Michel Foucault, principalmente, buscando entender como esses autores estruturam alguns entendimento dos processos de inclusão e exclusão na vida social, principalmente àqueles ligados a ideia de saúde e doença. Por fim, buscamos exemplificar estas concepções ressaltando o entendimento elaborado na compreensão da depressão e do Transtorno déficit de aprendizagem e hiperatividade (TDAH). Além disso também abordamos as campanhas do Conselho Federal de Medicina e alguns eventos voltadas à discussão do tema.
DEFINIÇÃO DOENÇA MENTAL
A doença mental é entendida como um mau funcionamento das atividades psíquicas, sendo esta, portanto própria ao individuo. Contudo, este mau funcionamento pode ser influenciado, de alguma maneira, pelo meio em que este se insere, bem como pelas circunstâncias emocional ou social as quais este se encontra submetido. (livro Psicologias. ANA M. BAHIA BOCK.ANO). Algumas doenças mentais são consideradas distúrbios graves por causarem alterações biológicas no cérebro e são debilitantes em diferentes graus. A Psiquiatria clássica considera os sintomas como sinal de um distúrbio orgânico. Isto é, doença mental é igual à doença