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Resumo: Os equívocos e Acertos da Campanha “Não Medicalização da Vida”

O artigo: Os equívocos e acertos da campanha “Não à medicalização da vida” traz a temática do conselho Federal de Psicologia que faz uma critica a maneira de conduzir a identificação e ao modo que ocorre o tratamento de adolescentes e crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade e o Transtorno de aprendizagem, assim o mesmo organizou uma campanha de “Não medicalização da Vida”.
A comunidade profissional brasileira na área de saúde mental se encontra dividida diante desta temática da identificação e tratamento dos transtornos de aprendizagem e do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Nesta discussão temos o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e as organizações sociais e do outro lado os acadêmicos e profissionais e a Associação brasileira de Psiquiatria e Sociedade Brasileira de neuropsicologia. Assim se discuti qual a melhor forma de tratar as crianças que possuem algum problema de aprendizagem ou de comportamento.
O CRP/SP realizou em 2010 o fórum sobre a medicalização da educação e da sociedade, com o objetivo de mobilizar a comunidade a combater e criticar a medicalização referente a aprendizagem e do comportamento. Em junho de 2012 foi lançado a campanha “Não medicalização da Vida” que chama atenção para as praticas de medicalização que ocorrem reduzindo as complexidades e subjetividades do ser humano à logica médica. Assim a campanha busca denunciar o numero de psicotrópicos usados por crianças e adolescentes em especial o cloridrato de metilfenidato.
No entanto, a campanha também gerou uma oposição que veio debater tal questão, comandada pela Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), Associação brasileira de Psiquiatria, da sociedade brasileira de neuropsicologia dentre outras. Com o objetivo de discutir a questão foi feita uma carta com intuito de esclarecer a comunidade sobre as praticas de tratamento e diagnostico.