Processo Decisorio

Também questionando a lógica utilitária, surgem os modelos heurísticos de Max
Bazerman (2004) — são regras práticas, ou julgamentos, realizados pelo decisor como uma rotina mais ágil e imediata para os problemas organizacionais. Embora possa ser distorcida por vieses (erros) de interpretação, esta modalidade de decisão por julgamento é muitas vezes mais adotada que as decisões baseadas em análises quantitativas e modelos racionais como o
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. As práticas de decisão por heurística levam a julgamos apoiados por três elementos: a representatividade (os conceitos e preconceitos do decisor), a disponibilidade
(aquilo que está mais presente na memória) e a ancoragem e ajustamento (valores estabelecidos em outras experiências, que são ajustados).
Os estudos da área de decisão também formam um dos campos de abordagem pelo
Handbook de Estudos Organizacionais. Susan J Miller, David J. Hickson E David C. Wilson
(1996) falam da necessidade de aprofundamento das pesquisas empíricas dos processos decisório, relatando a importância da racionalidade na decisão. Enfoca também a necessidade de incluir a variável do poder no estudo da decisão e aprofundar os estudos em outras culturas, principalmente de paises não ocidentais.
Voltando a questão da racionalidade é importante o resgate da análise de Max Weber.
Não só pelo impacto no mundo capitalista ocidental do livro: A Ética Protestante e o Espírito
Capitalista. Aqui nos detemos num documento produzido na década de 1920, “Estudos
Reunidos Sobre a Sociologia das Religiões” (apud BOBIO,2004), nesta obra Weber tipifica quatro modelos de ações organizacionais: 1)tradicional – orientada para hábitos vigentes; 2) afetiva – focada nas emoções; 3) uma ação racional com relação aos valores – feita por convicção, ética ou dever; e 4) uma ação racional em relação aos fins – em que a racionalidade reúne estrategicamente meios e fins. Estas duas últimas tornaram-se referências
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