A responsabilidade profissional dos TOC
Introdução:
A palavra ética provém do grego “ethos” que significa modo de ser, caracter. Definem-se como o conjunto de princípios e normas morais que regulam a actividade humana. Os comportamentos humanos são classificados pela óptica do certo e do errado, sendo essa distinção baseada na cultura que vigora em cada sociedade. O comportamento social deve administrar-se pelos princípios que se encontram sobre a alçada do conceito de ética. A palavra moral é regularmente compreendida como sinónimo de ética, no entanto, o conceito da primeira é uma concepção mais ampla e submete-se a um valor estipulado pelas normas, leis e costumes da sociedade. Relativamente à contabilidade, a transparência da informação financeira é a característica mais valorizada pelos seus destinatários. Assim sendo, é do interesse público que os profissionais responsáveis pela elaboração das contas ou auditoria das mesmas, tenham um comportamento ético exemplar para que todo o seu trabalho seja credível e fiável. Numa sociedade pobre em valores éticos e morais, onde cada vez mais os fins justificam os meios, o exercício correcto das funções de TOC é a chave para honrar a profissão.
1. A ética e os profissionais da contabilidade
Os profissionais da contabilidade são meras pessoas que vivem em sociedade.
Independentemente do seu posicionamento profissional carecem de virtudes para melhor tomar as suas decisões, procurando atingir o bem e evitando o mal. Essas virtudes chamam-se justiça, prudência, coragem, dignidade, descomprometimento, entre outras.
Quando os profissionais da contabilidade actuam como tal, as virtudes designam-se:
A ciência implica que o profissional da contabilidade deva possuir conhecimentos técnicos adequados;
A consciência é o sentimento íntimo que leva o homem a fazer um julgamento dos