Psicofarmacologia Medicaliza o da vida e Direitos Humanos

Medicalização da vida e Direitos Humanos

Ana Araújo
Gabriela Abreu
Lígia Meneses
Nathalya Reimol
Sabrina Dourado
8º Período/Noite

Trabalho solicitado pelo professor: Júlio Vasconcelos, na disciplina de Psicofarmacologia no requisito de nota para VA1.

INTRODUÇÃO

O conceito criado e defendido de Direitos Humanos no contexto da Revolução Francesa e na reforma do sistema penal tem a ideia de igualdade entre e para os sujeitos, porém tal conceituação foi constituída para justificar a desigualdade social e os abusos sofridos nas diferentes classes. Já a medicalização surge junto com a Medicina se afirmando ciência. O ser humano passa a ser analisado como um ser biológico apenas. Portador de doenças e a procura de cura, cura essa encontrada nas medicações. Há de se reconhecer os benefícios encontrados nessa transformação, porém os malefícios se fazem perceptíveis. Este trabalho tem como foco entender o surgimento e a conceitualização de Medicalização, criando uma relação com o processo de criação dos Direitos Humanos e suas concepções. Portanto, podendo compreender as influências desse método terapêutico as igualdades defendidas pela construção histórica dos direitos como generalizantes à sociedade.

DIREITOS HUMANOS

Devido a Revolução Francesa e o surgimento de uma nova forma política baseada no modo de vigiar e punir, o fato de pensar em direitos iguais para todos fora iniciado. Ao contrário do que se pode imaginar, essa ideia não foi natural, e sim construída historicamente. Entretanto, essa construção só pode ser validada quando o pensamento do indivíduo for: “ enxergar o outro como a si mesmo”. A revolução emerge essa questão de igualdade de forma utópica. Nesse questionamento foi pensado os preconceitos, a ambiguidade de quem era vítima ou culpado, a diferença entre pessoas tanto socialmente, financeiramente como nos direitos em um todo. Até então, a ordem social tinha sido fundada na desigualdade