Livro a riqueza nos trilhos
Esta obra enfoca o trem sobre várias perspectivas: a máquina, a construção de ferrovias e o passageiro. Faz um retrato das estradas de ferro brasileiras – das pioneiras àquelas que estão caminhando para o século XXI, provavelmente com um papel mais importante do que tinham no passado.
Capítulo 01 – Da Trilha ao Trilho
A necessidade de mais segurança, velocidade e conforto, além do advento da Revolução Industrial e o uso do carvão como combustível, foram criadas as primeiras ferrovias na Europa, no final do século XVIII.
O Trem se tornou símbolo de progresso, e países desenvolvidos eram aqueles com maiores condições de escoar matéria prima através das ferrovias. O Brasil na época não produzia peças manufaturadas, apenas exportava matéria prima para outros países. Por conta disso, as primeiras ferrovias brasileiras tinham caráter exportador, ou seja, foram feitas para levar a matéria prima para os portos, para então serem exportadas.
Capítulo 02 – Radiografia de um Trem
O trem era visto com euforia e medo da população, já que chegava a velocidades altas para os padrões da época.
Tornava-se cada vez mais importante, e passou por mudanças no combustível. Primeiramente o material usado era o carvão mineral, extraído principalmente na Inglaterra (por isso sua supremacia). Com o advento da eletricidade alguns trens operavam utilizando a força elétrica. Posteriormente, com a invenção do motor a diesel, os trens aderiram a esse modelo, frequente até os dias atuais.
No Brasil, as cidades que possuíam estações passaram a ser as mais luxuosas, sendo facilmente reconhecidas pela arquitetura clássica e exuberante. A presença era tão marcante que criou vários provérbios e expressões populares, como: “ Eta trem bom” e “Tira esse trem daí”.
Capítulo 03 – É hora de Embarcar
As viagens de trem podiam levar horas, e por conta disso, os trens contavam com restaurantes, áreas de descanso e decoração