Liderança situacional
A
LIDERANÇA adaptável no Exército atual aumenta de importância, em conseqüência das mudanças na tecnologia e na redução da estrutura que estão afetando todas as forças singulares. A liderança adaptável é necessária no ambiente militar complexo e ambíguo contemporâneo. A tecnologia, a disponibilidade e o fluxo de informação contribuem para uma situação operacional muito fluída.1 O Manual de Campanha (FM) 22-100 do Exército dos EUA, Army Leadership (Liderança do Exército), acrescentou estilos de liderança transacionais e transformativas de administração, participação e delegação.2 Estes estilos acrescentam-se ao arsenal do líder e podem ser usados para moldar o comportamento, emoções e o clima organizacional. O FM 22-100 afirma que líderes devem ser capazes de ajustarem seus estilos de liderança à situação e também às pessoas sendo lideradas. Os líderes não são limitados a um único estilo em uma dada situação e, considerando-se a natureza do campo de batalha de hoje e do amanhã, ser capaz de adaptar-se a estilos apropriados influenciará o sucesso dos soldados. Técnicas de estilos diferentes são usadas para motivar as pessoas e todas cumprem a missão. O juízo, a inteligência, a conscientização cultural e o auto controle do líder “são de suma importância para ajudá-lo a escolher o estilo e técnicas apropriados à tarefa em que vai executar.”3 O Exército tem considerado a idéia da liderança adaptável desde a formação do Exército Continental. Verificando que a organização, o controle, a disciplina e o trabalho em equipe deixavam muito a desejar, o General George Washington solicitou ao Barão Frederick von Steuben, ex-oficial de estado-maior prussiano de Frederico, o Grande, que escrevesse exercícios de ordem-unida e regulamentos que infundissem disciplina em “um exército de milhares de homens miseráveis,
maltrapilhos e famintos”.4 Desde o começo da psicologia militar americana há quase cem anos, tem havido preocupação com a previsão do