Coinpar

A Coinpar adotava um modelo de comercialização diferente do habitualmente empregado pelo mercado. Diante dos aspectos positivos, o diretor da Coinpar, Sr. Juan Marino, visualizava as condições oferecidas pelo mercado como muito promissoras. Faziam parte de sua estratégia de atuação e plano de ação, produzir contra a demanda, a confiabilidade de prazo de entrega, a redução de riscos e a otimização de custos logísticos. Apesar da tentativa de estabelecimento no mercado e a busca de empresas com produtos complementares, a Coinpar enfrentava alguns problemas e conflitos que começaram a cessar as comunicações entre agentes, distribuidores e empresas. Os fatores que ajudaram o fracasso da operação foram: a queda do dólar, o acirramento da concorrência internacional, a redução no número de negócios, as baixas margens, a divergência de contrato e a limitação no idioma. A Coinpar atuava como uma entrada no mercado para os fornecedores e ela que se detinha das decisões mais importantes, sendo o agente o grande link entre os fornecedores e o distribuidor. A cultura da Coinpar vista na questão do idioma, era o que acabava por dificultar na comunicação entre os atores envolvidos, porém a inovação na tentativa de colocar um novo modelo de distribuição além do tradicional que já se fazia presente. Diante a experiência de Luis no decorrer do processo, ele deveria ter indicado mais empresas distribuidoras além da Coinpar, ampliando suas preocupações, pois a mesma já se encontrava numa posição privilegiada em relação as outras. No caso da Coinpar, esta deveria ter sido mais flexível em relação ao pagamento de valores fixos de promoção. Os fabricantes deveriam ter trabalhado de forma cooperativa, não em competição como o ocorrido. Pode-se afirmar que o processo de internacionalização de empresas, as diferentes perspectivas culturais, os conflitos de canal e o desafio da inovação são conceitos que fomenta no crescimento profissional e em