Lean Thinking
O Lean Thinking é a filosofia gerencial baseada nas práticas e resultados do Sistema Toyota de Produção. Foi criado por Ohno (1988) sendo aplicado no setor da indústria de automóvel. Posteriormente vem sendo adotado por empresas dos mais variados setores e países.
2. O QUE É LEAN THINKING?
A designação Lean Thinking (pensamento magro), é um conceito de gestão empresarial, usado pela primeira vez por James Womack e Daniel Jones (1996). Desde então, o termo é mundialmente aplicado para se referir à filosofia de gestão que tem por objetivo a criação de valor através da sistemática eliminação do desperdício.
Womack e Jones (2003) referem-se ao Lean Thinking como o “antídoto para o desperdício”. De acordo com estes, o desperdício refere-se a qualquer atividade humana que não acrescenta valor.
Também, Lean pode ser traduzido como algo enxuto, isento de gorduras, e é uma forma de organizar os negócios para que toda a perda nos processos seja eliminada ou pelo menos fortemente reduzida. Não se deve confundir com outras ferramentas de qualidade como 5S, 6 Sigma e etc. No Lean, perda é tudo aquilo em um processo que não agrega valor. Por exemplo, o tempo que um documento está na mesa de alguém aguardando alguma ação ou o estoque acumulado que não será usado no curto prazo, ou ainda um produto terminado aguardando liberação de saída.
3. A FILOSOFIA LEAN THINKING
A filosofia do pensamento magro tem as suas raízes no sistema de produção da Toyota (TPS, Toyota Production System) criado por Ohno (1988) sendo aplicado no setor da indústria de automóvel.
O Lean Thinking apresenta-se como uma filosofia de trabalho que se assenta na implementação de um conjunto de metodologias, ferramentas, processos, atividades e ações cooperativas, integrando diversos fatores de administração, que permitem reduzir os desperdícios durante a fase e a execução de um projeto ou uma obra, maximizando, dessa forma, o valor para o cliente