Hotelaria hospitalar
Ate meados do séc. XVIII todos os hospitais não tinham o foco da cura e muito menos competências para exercer outras funções. Os hospitais tinham a visão voltada aos pobres buscando separa-los da sociedade nos momento da doença evitando a propagação a toda comunidade.( FOCAULT ,p11) Depois do Sec. XVIII os hospitais passaram por modificações tentando minimizar os fatores de disseminação das doenças, com o tempo, o hospital passou a se transformar em um local de cura , porém o médico passou a ser o responsável por toda a parte de organização hospitalar, tudo girava em torno dele, tudo no hospital passou a ser secundário inclusive o paciente. Embora neste contexto o hospital hospedasse as pessoas doentes para a instituição, este tipo de ação não tinha nenhuma importância . Até pouco tempo atrás ou melhor há menos de 10 anos , desde que o médico fosse competente a equipe treinada , o hospital limpo , nada mais importava para o paciente mostrando que , ao adentrar no ambiente hospitalar ela deixava de ser cidadão, de ter vontade própria, de ter direitos e passava a ser passivo , dai o nome, paciente obedecendo as ordens médicas e da enfermagem (DIAS, 2007). Nos últimos anos o cenário hospitalar em todos os seus aspectos (atendimento, pontualidade, serviços, ética, respeito, estrutura física) tem se encontrado em descrédito constante, por toda a população, que necessita dos serviços de saúde em muitas instituições. Há falta de leitos , péssimas condições de higiene e da estrutura física tudo isso são problemas constantes no cenário atual. Com o passar dos anos a situação mudou, principalmente a clientela. A mesma agora busca o hospital não só como paciente, mas como um cidadão que conhece seus direitos, sabe dos seus deveres e suas responsabilidades. É como um cliente que vai comprar algo e sabe que o tratamento e a assistência tem a proteção da lei e qualquer problema podem reivindicar. Sabem que há leis que os