Helvetica
HISTÓRIA DO DESIGN
LUMMA SOUSA - P4
HELVETICA
Pensamos que a tipografia é preto e branco. Tipografia na realidade é branco, nem chega a ser preto. É o espaço entre as áreas em preto que forma a tipografia. Num certo sentido é como a música, não são as notas, é o intervalo entre as notas que compõem a musica.
(VIGNELLI, Massimo)
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Helvetica surgiu em 1957, criada por Eduard Hoffmann e desenhada por Max Miedinger, quando se sentiu a necessidade de tipos racionais, que pudessem ser aplicados em todas as formas de informação contemporânea. Tendo em vista que a década de 50 foi um período bem interessante, ao meu ver, no desenvolvimento do design gráfico, porque foi nesta época que os primeiros experimentos do estágio avançado do Modernismo começaram a ser esquematizados, racionalizados, codificados, ocorrendo a emergência do chamado estilo tipográfico internacional, ou suiço.
Helvetica foi um avanço real em relação aos tipos do século 19. Era um pouco mais mecânico, se esquivava destes detalhes manuais, e estávamos impressionados por isto, porque era mais neutro.
O significado está no conteúdo do texto, não no tipo de letra. (CROUWEL, Wim)
Antes de se tornar Helvetica era chamada de Die Neue
Haas Grotesk. E uma de suas caracteristicas mais marcantes são seus terminais horizontais que vemos nas minúsculas a, c, e, g. Tendo toda estrutura baseado no corte horizontal destes terminais. !
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“O modo como algo é apresentado define o modo como você reage.” (BRODY, Neville)
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Tomos nós somos atingidos de modo subconsciente.
Podendo ser pelo sentimento despertado ao se ver um determinado tipo em uma embalagem. Por isso é correto chamar
Helvetica de perfume da cidade, por ser algo muitas vezes nem notado em nosso dia-a-dia, mas que faria muita falta se sumisse de lá. É incrível e ao mesmo tempo formidável um tipo alcançar tal status em nossas vidas.
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A Helvetica é a preferida pelos governos e