helvetica
O filme, datado de 2007, é feito em formato documentário abordando a vida do tipo Helvética, desde a criação em 1957 por Max Miedinger e Eduard Hoffman, na Suíça quando ainda era chamada de Haas-Grotesk, passeando por todas as suas aplicações e explorando os porquês da grande popularização do tipo. Muito presente, a análise tipográfica procura entender como a fonte se comporta e interage com o público-alvo. Sua legibilidade alta fez com que frases de efeito como “Se não sabe o que usar, use Helvética.” Também ajudassem bastante para sua popularização. A cena mais bela do filme é a entrada em que um senhor manipula o tipo móvel metálico de Gutemberg, montando o nome HELVETICA, em tipo Helvético. No decorrer do filme, vários tipógrafos, designer e estudiosos dão seus pareceres sobre a fonte em questão, alguns favoráveis, outros não. Sempre equilibrando e não deixando transparecer algo parcial, embora o filme seja uma comemoração pelo 50° aniversário da Helvética. São abordados vários fatores, como legibilidade, modernismo, desenho tipo gráfico, as variações, o uso, a associação da fonte com grandes empresas, o paralelo entre design e o capitalismo, o impacto de uma tipografia em um anuncio, quais os benefícios e os malefícios desse tipo, a banalização, a estagnação do tipo, a expressividade, entre dezenas de outros tópicos. O diferencial do filme é que ele sempre traz aplicações praticas de tudo o que édito, é mostrado o uso do tipo nos metrôs de Londres, nas ruas de Nova York, nas capas de livros, nos Logotipos de lojas, em portas, Outdoors, assim fica fácil compreender do que se diz e mesmo alguém que não conhece tipologia conseguiria entender do que se trata o filme e reconhecer a importância da Helvética para todas as áreas comerciais e para o design de todos os segmentos. Há também as explanações e comentários sobre o plágio da Microsoft em fazer uma fonte sem serifa muito parecida com a Helvética e colocar como padrão para