gestao escolar no brasil
Quando se fala de função social da educação, precisa-se pensar sobre a relação sociedade versus educação. Neste sentido, existem aqueles que entendem que a educação tem a função de redimir a sociedade; alguns consideram que a educação reproduz a sociedade; e outros concebem que a educação tem a função de contribuir para a transformação da sociedade.
O fenômeno educativo é anterior ao seu estudo e sistematização. É o processo de transmissão da cultura, mas também de perpetuação e construção da mesma; através dela, o homem produz conhecimentos, técnicas, inova e renova sua história.
Todo sistema de educação no Brasil é legitimado por leis específicas que tentam viabilizar políticas que possam contribuir para o crescimento da educação pública no país. Essas leis estão contidas na LDB (Leis de Diretrizes e Bases) – 1996. De acordo com elas a gestão da educação no Brasil está organizada em sistemas de ensino Federal, Estadual e Municipal. Já a forma de organizar e ministrar a gestão escolar é pertencente a cada unidade escolar.
De acordo com o pensamento de Libâneo (2011), A concepção técnico-científica reflete uma educação voltada exclusivamente para o mercado de trabalho, com influências claras do modelo de produção Taylor-fordista, e da psicologia behaviorista. Segundo Libâneo, com “poder centralizado no diretor, destacando-se as relações de subordinação, em que uns têm mais autoridade do que outros”. Neste caso, a administração é regulada por um conjunto de normas, regras, procedimentos burocráticos de controle das atividades, descuidando-se das pessoas e dos objetivos institucionais, mas enfatizando o cumprimento de tarefas.
A concepção de gestão autogestionária caracteriza-se pelo poder coletivo na escola. As decisões são deliberadas a partir de assembléias e reuniões, eliminando-se todas as formas de autoridade e de poder individualizado. No dizer de Libâneo, a gestão autogestionária prima pela “auto-organização do grupo de