Gest o de Processos
Qualidade, segundo a ISO – INTERNATIONAL STANDARDIZATION ORGANIZATION, em termos técnicos é “a adequação ao uso, a conformidade às exigências”. Já o conceito de Gestão de Processos nada mais é do que a “interação entre várias atividades que são realizadas nas empresas pelos diversos departamentos”.
Referente à qualidade, podemos dizer que a preocupação com ela nasceu no início do século passado, quando os inspetores surgiram nas empresas. O serviço realizado não atingia as expectativas e problemas surgiam no mercado, exigindo do cliente a solução. Desse modo, a qualidade deu grandes saltos, tendo como marcos o sistema taylorista e a revolução japonesa.
No início do século XX, os Estados Unidos já haviam se tornado uma nação industrialmente forte e desenvolvida. Com uma gestão de qualidade basicamente informal, embora algumas estruturas formais pudessem ser encontradas nas grandes fábricas, onde os gerentes de produção e supervisores eram os responsáveis pelo atendimento das especificações da qualidade. Mais tarde, a verificação passou a ser desempenhada por inspetores em tempo integral.
Era raro uma empresa apresentar um controle de qualidade em seu organograma. Haviam inspetores específicos, mas estes estavam espalhados pelos diversos departamentos de produção. Poucas empresas de grande porte adotaram departamentos de inspeção e testes, onde se reportavam ao superintendente da produção ou gerente da fábrica.
Em muitas empresas, os defeitos só surgiam no mercado, obrigando aos clientes que consertassem ou levassem até assistências técnicas.
O século XX foi responsável por trazer turbulências e grandes mudanças na qualidade. A força-motriz do Século da Produtividade foi um movimento taylorista que mudou radicalmente os métodos gerenciais, criando a separação do planejamento e execução. Taylor deu a tarefa de planejar aos gerentes e engenheiros, deixando a parte de executar com os supervisores e operários.
Esse sistema obteve êxito