Fiscais

De olho no mercado fluminense e atraídas por incentivos fiscais concedidos pelo governo estadual, grandes empresas do setor de cosméticos estão se instalando ou ampliando seus negócios no Rio de Janeiro. Nos últimos dois anos, o setor investiu localmente R$ 285 milhões.
Cálculos da Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codin), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, indicam aportes de R$ 621 milhões para o período 2012-2016 e a geração de 1,5 mil empregos.
As negociações para a implantação de novas fábricas envolvem incentivos tributários e a redução do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) de 19% para 13%. `As empresas estão escolhendo o Rio pelos benefícios oferecidos e pela alta capacitação dos recursos humanos. Temos 18 universidades, 22 centros tecnológicos e seis institutos de pesquisa`, afirma Conceição Ribeiro, presidente da Codin. O Rio é o segundo maior mercado consumidor de cosméticos do país, atrás apenas de São Paulo.
Segundo Conceição, a expectativa é aumentar os investimentos com crescimento da população e da renda, além do maior número de mulheres no mercado de trabalho. `Há também o crescimento do acesso dos produtos das grandes marcas às comunidades pacificadas no estado`, completa ela Apolo, Cless e Mane são exemplos de empresas que estão se instalando no estado, aponta a presidente da Codin. Além disso, a L’Oréal, comandada no Brasil por Didier Tisserand, anunciou investimentos de R$ 200 milhões no país nos próximos anos (veja reportagem abaixo).
Para Bruno Weiers, gerente de marketing da Cless (dona das marcas de produtos capilares Lightner e Charming), o Rio, além de ter um mercado consumidor importante, criando tendências e hábitos de consumo, possui uma localização que dá maior flexibilidade logística à empresa para atendimento de diversas regiões do país.
`O Rio também se tornou um polo industrial relevante para o setor, disponível de mão de obra e infraestrutura para receber as