Filas Espera
Notas baseadas em
“Introduction to Operations Research” de Hillier e Lieberman.
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ESTRUTURA BÁSICA DOS SISTEMAS DE FILAS DE ESPERA
Quando um determinado serviço é procurado por vários clientes, poder-se-ão formar filas de espera, já que o número de servidores e a duração do serviço de cada cliente usualmente não permite que cada cliente seja atendido assim que solicita o serviço.
Poderemos representar esquematicamente o processo de formação de filas de espera do modo seguinte:
Fonte →
Fila de espera Sistema
Serviço
→
☺☺
☺
Sistema :
Saída de clientes servidos
dimensão (finita ou infinita); processo de chegadas (distribuição estatística das chegadas, número de clientes por chegada); atitude dos clientes (p.ex., possibilidade de recusa de um cliente aceder ao serviço ao constatar que a fila de espera é muito longa; possibilidade de desistência de um cliente que abandona o sistema sem ter sido servido depois de uma longa espera). fila (única; múltipla; comprimento limitado ou ilimitado; disciplina); serviço (nº de servidores; distribuição estatística da duração de um atendimento; dimensão do serviço (o número de clientes que podem ser servidos simultaneamente)) capacidade do sistema (o número máximo de clientes que, num dado instante, podem estar no sistema, incluindo os clientes que aguardam na fila e os que estão a ser servidos).
Ruy Costa
Fonte ( população ) :
→
Disciplina (isto é, a ordem pela qual os clientes são atendidos, destacando-se as disciplinas
FIFO “first in, first out”, ou seja, atendimento por ordem de chegada; LIFO “last in, first out”, ou seja, a última entrada é processada primeiro; SIRO “service in random order”, ou seja, serviço por ordem aleatória e PRI, correspondente a uma ordenação com prioridades).
A NOTAÇÃO DE KENDALL v/w/x/y/z é utilizada para caracterizar uma fila de espera: v caracteriza o processo de chegadas, representando a distribuição do intervalo de tempo entre chegadas consecutivas; w caracteriza a