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A Internacional ajudou o desenvolvimento do movimento operário europeu, apoiando greves, sindicatos e sociedades, além de ter declarado oposição à Guerra Franco-Prussiana e ter prestado apoio à Comuna de Paris, da qual muitos de seus membros participaram. Também declarou apoio à União na Guerra de Secessão e ao movimento feniano na Irlanda.
A entrada de Mikhail ocorreu em 1868. A entrada dos anarquistas bakuninistas representou o início da polarização dentro da AIT de um lado, os marxistas de outro, os bakuninistas.
Esses últimos defendiam a organização interna em organizações secretas, como a Aliança da Democracia Socialista, defendendo o sindicalismo.
Os marxistas defendiam uma organização de hierarquia, usando autoridade para colocar em prática as decisões. Além disso, Marx via com desconfiança a luta camponesa, setor popular apoiado pelos bakuninistas, dando importância a luta dos operários. Os bakuninistas acusavam os marxistas de serem socialistas autoritários por defenderem a ditadura como via para o comunismo e a necessidade de criação de partidos políticos de trabalhadores.
Em 1871 Marx e Bakunin ficaram afastados da capital francesa, não intervindo no enfrentamento das tropas francesas e prussianas que derrotaram os comunardos.
Na Holanda, em 1872 os delegados presentes no congresso decidiram por um maior poder ao Conselho Geral e pela expulsão dos bakuninistas da AIT, sob a acusação de quererem organizar uma sociedade secreta dentro da Internacional.
Em 1876, a AIT foi definitivamente extinta.