Festinger
A teoria de Festinger da dissonância cognitiva dá conta das consequências psicológicas de expectativas não confirmadas. Um dos primeiros casos publicados sobre o tema é descrito no livroWhen Prophecy Fails (Festinger et al. 1956). Festinger e seus colegas leram uma nota num jornal local intitulada "Prophecy from planet clarion call to city: flee that flood", onde um grupo de pessoas dizia que uma tempestade de proporções catastróficas destruiria o Planeta Terra.
Kurt Lewin, aclamado como o pai da psicologia social orientou Festinger. O psicólogo nova-iorquino também desenvolveu a teoria da comparação social, na qual segundo ele, as pessoas avaliam seus desejos e opiniões através da comparação com outros indivíduos.
Festinger e seus colegas viram nesse fato algo que levaria o tal grupo a sentimentos dissonantes/divergentes quando a profecia falhasse. Os pesquisadores se infiltraram, então, no grupo para observar o seu comportamento. Quando a profecia revelou-se falsa, o grupo não abandonou suas crenças e, em vez disso, buscou explicações para a sua não realização, apegando-se mais ainda às suas idéias. A discrepância entre aquilo em que acreditavam e a realidade transformou-se na base para que Festinger e seus colegas elaborassem a Teoria da Dissonância Cognitiva que é, grosso modo, um descasamento entre as crenças pessoais de alguém e suas atitudes ou a realidade ao seu redor.
Dissonância cognitiva é um termo da psicologia social, que se refere ao conflito entre duas ideias, crenças ou opiniões incompatíveis. Como esse conflito geralmente é desconfortável os indivíduos procuram acrescentar "elementos de consonância", mudar uma das crenças, ou as duas, para torna-las mais compatíveis. Este efeito foi descrito pela primeira vez numa experiência realizada nos Estados Unidos por Leon Festinger e Carlsmith em 1959.
O maior exemplo de causa da dissonância cognitiva é quando alguma nova informação, argumento ou evidência pertinente vai de encontro à crença