Fenois
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Fórmula – Fenol Comum – C6H5OH
Os fenóis podem ser extraídos de várias fontes, uma destas fontes é o alcatrão de hulha, da onde se adquire o fenol comum (ArOH), os cresóis (compostos com metil, anel aromático e hidrolixa ligados diretamente) e os naftóis (compostos com uma hidroxila ligada diretamente a um conjunto de aromáticos)
Características
Suas semelhanças moleculares refletem em suas características, temos então diversas semelhanças que distinguem os fenóis como um grupo próprio: sumariamente seu caráter ácido que o torna corrosivo à pele e até tóxico, permitindo ao mesmo tempo tornar-se um bom desinfetante.
No âmbito molecular tanto os alcoóis quanto os fenóis tem hidroxila, a grande diferença entre os dois é, no entanto, que nos alcoóis a hidroxila se liga a um carbono saturado e nos fenóis a ligação é realizada com carbonos insaturados.
Usos
O uso comum dos fenóis é para desinfetantes. Temos então a creolina – desinfetante composto por uma mistura de cresóis -, os anti-sépticos hospitalares – antigamente o fenol comum, substituído para fenóis mais compostos que fossem menos tóxicos, como o hexaclorofeno ou 4-hexil-resorcinol.
Há também o uso como explosivos, um bom exemplo é o ácido pícrico – 2,4,6-trinitrofenol – utilizado para produção de granadas, ele também é utilizado para formar tingimentos. Não são só estes os usos dos fenóis, eles também servem de matéria-prima para fabricação de perfumes, plásticos e corantes, além dos já citados usos para explosivos e desinfetantes. Alguns servem apenas para dissolver outros produtos, como os cresóis – comumente conhecidos como lisol, quando misturado com sabão, e creolina -. Nomenclatura Tais como os outros aromáticos os fenóis nem sempre são conhecidos pelas regras da IUPAC, e esta até admite as outras nomenclaturas. Porém, em geral, são nominados com base na