Sintese do i tratado sobre o governo civil de jonh locke
Resumo:
JonhLocke faz uma crítica ao regime absolutista patriarcal, como sendo de direito divino, indo contra o que apregoava e determinava Sir Robert Filmer, que defendia que os reis eram da linhagem direta de Adão e que Deus tendo permitido o poder sobre todas as coisas e sobre os homens a este primeiro homem, seus descendentes seriam herdeiros legítimos do poder absoluto e transferível apenas a seus filhos. Assim Locke defende a origem contratual dos governos.
No primeiro capítulo, Locke explana sua refutação a teoria de Filmer, afirmando seu descontentamento ao fazer a leitura completa do texto O Patriarcha , quando este faz determinações sem lógica e sem justificativas adequadas , quanto ao direito divino e absoluto dos reis.
No segundo capítulo, fala sobre a tese patriarca no que diz respeito à liberdade dos homens: os homens não são naturalmente livres, pois quando nascem estão subjugados e dependentes dos pais, que tem poder sobre seus filhos. Mas Locke afirma que esse poder está condicionado a um determinado tempo da vida e não eternamente como diz Robert.
Outro fato a que se refere é quanto à legitimidade do poder da mulher. Para Filmer a mulher deveria ser governada pelo marido porque Deus a fez a partir da costela de Adão o que a torna inferior a ele, mas Locke nega, se fosse verdade por que Deus concederia a mulher o direito de gerar a vida? Isso derruba a tese da superioridade divina do homem, o pai, o patriarca e a mãe, possuem os mesmos direitos sobre seus filhos, e apropria Bíblia tão citada por Robert, afirma em seu 4° mandamento “honrai pai e mãe, acima de todas as coisas”, o que de fato iguala ambos os gêneros.
Além disso, existia uma falta de provas concretas que assegurassem que o poder sobre todas as coisas tivesse sido transmitido ao primeiro homem por Deus: Não havia nenhuma cláusula que afirmasse isso, nem quanto a transmissão do poder para os descendentes de Adão, nem muito menos provas que