Fases das relações sociais diferenciadas
Esse período é marcado por uma autonomia da criança crescente em todos os domínios, como a marcha, a higiene e a linguagem. A comunicação com a mãe torna-se verbal e simbólica. Com a autonomia que a criança adquire vem às proibições como não colocar o dedo na tomada elétrica. Aparecem às ordens e proibições, ela fala bastante a palavra “não”. A criança começa a se identificar com o agressor, começa a imitar utilizando o gesto de denegação com a cabeça, em seguida grita a palavra não. O reconhecimento da mãe como uma pessoa distinta dela e objeto de investimento de suas pulsões é um fator essencial da maturação da criança. Bowlby afirma que a necessidade do apego do bebe a mãe depende de uma necessidade inata, e constitutiva que leva ao contato social, é uma necessidade primaria segundo ele.
O contexto histórico
A teoria surgiu durante o período da grande Guerra, devido às carências afetivas vividas pelas crianças diante da separação delas em relação as suas mães. Na mesma época a etologia se desenvolveu com Lorez, mecanismo no qual os filhotes seguem a mãe. Segundo Harlow a necessidade de contato físico, é uma necessidade primeira, inata, satisfeita pela mãe ou pelo substituto com as mesmas qualidades de contato. Segundo ele a variável primária do apego é o reconforto do contato, levando em conta a temperatura e aleitamento.
O apego como sistema de regulação da proximidade
Para Bowlby o comportamento de apego pode ser definido por sua função que consiste em manter a proximidade com o individuo ou estabelecê-lo, ela passa por dificuldades. Os comportamentos do apego são a sucção, o agarrar-se, os gritos e o sorriso. Todos esses objetos têm a finalidade de manter a criança e a pessoa, seu objeto de apego. Quando a criança sente que a pessoa que é seu objeto de apego permanece acessível ela se sente em segurança.
A evolução das condutas de apego com a idade
Segundo Bowlby a construção