Experiência de aprendizagem
Minha vivência pedagógica iniciou-se em um colégio dirigido por freiras, com ótima estrutura física, e considerado muito bom para a época. Comecei na alfabetização e permaneci até completar a 4ª série, quando as alunas eram transferidas. Nele funcionava, no turno da manhã, onde eu me encontrava, como escola da rede pública, só para meninas, com aulas ministradas exclusivamente por professoras. A tarde era escola particular e mista. Possuía normas de comportamento onde o respeito imperava – natural na época. Ficávamos em ordem para fazer a oração todos os dias antes de iniciar as aulas e também para entrar nas salas. Toda semana acontecia o momento cívico, onde era hasteada a bandeira e cantávamos o Hino Nacional.
A relação aluno-professora era de muito respeito. Com algumas existia uma proximidade maior, afetiva. Outras se limitavam a ensinar. Nas primeiras séries, por vezes, ministravam castigo físicos, moral ou de escrita, ás vezes em conjunto, para quem interrompia ou atrapalhava o processo de ensino. Prática utilizada por poucos.
Entre as matérias básicas ministradas, como matemática, historia, ciências, estudos sociais, havia religião (exclusivamente católica) e Educação Moral e Cívica, que abordava questões relativas à sociedade.
O modo de ensino utilizado era tradicional, mecânico; as aulas eram ministradas através de leitura de textos, preenchimento de questionários, estes, nossos grandes aliados para facilitar o trabalho de estudar. Os assuntos dados eram decorados e transcritos, de preferência na íntegra para provas e testes. Não tínhamos o que questionar ou discutir.
Os professores demonstravam preocupação em cumprir o currículo escolar, dentro das datas predefinidas.
Na 5ª série, tive que me adaptar a um ensino mais solto, em uma escola mista, me expor mais. Havia interação dos alunos em sala de aula. Tinha que buscar conhecimento, pesquisar, fazer parte de reuniões extra-classe, para