Escola Libertadora
Sociedade da Época
Final dos anos 70 e início dos 80 – fim do regime militar – abertura política
Intensa mobilização dos educadores – busca de uma educação crítica – superação das desigualdades sociais
“Pedagogia Libertadora” – oriunda dos movimentos de educação popular – confronto com o autoritarismo e a dominação social e política
Papel da Escola
Educação “não-formal”
Educação crítica – questionar relações homem x natureza, homem x homem – transformação
Educação é “uma atividade onde professores e alunos, mediatizados pela realidade que apreendem e da qual extraem o conteúdo de aprendizagem, atingem um nível de consciência dessa mesma realidade, a fim de nela atuarem, num sentido de transformação social”.
Conteúdos
“Temas geradores" – problematização da prática de vida dos educandos.
Conteúdos tradicionais recusados – cada pessoa dispõe em si próprio dos conteúdos necessários dos quais se parte.
Despertar uma nova forma da relação com a experiência vivida.
A transmissão de conteúdos estruturados a partir de fora é considerada como "invasão cultural" ou “depósito de informação’’ porque não emerge do saber popular.
Exemplo: Se forem necessários textos de leitura estes deverão ser redigidos pelos próprios educandos com a orientação do educador.
Métodos
"Para ser um ato de conhecimento o processo de alfabetização de adultos demanda, entre educadores e educandos, uma relação de autêntico diálogo; aquela em que os sujeitos do ato de conhecer se encontram mediatizados pelo objeto a ser conhecido" (...) "O diálogo engaja ativamente a ambos os sujeitos do ato de conhecer: educador-educando e educando-educador".
Grupo de discussão – autogestão da aprendizagem – definição do conteúdo e da dinâmica das atividades.
Professor – animador – nível dos alunos – adaptar às características e ao desenvolvimento próprio de cada grupo – intervir o mínimo indispensável.
Relação Professor/Aluno
Método básico – diálogo – relação horizontal
Educador e