A relação escola e violência no contexto da educação emancipadora e libertadora.
Na escola, assim como em outros espaços da sociedade, convivemos com tensões sociais diariamente. Nela estão inseridos diversos atores, mas todos sujeitos sociais – históricos, produtores e produzidos no e pelo contexto em que estão inseridos. É um espaço produtor de perspectivas e de ideias, no qual ocorrem também relações conflituosas de disciplina e violência que envolve os princípios de autonomia e liberdade.
A violência manifesta-se de diferentes maneiras, desde brigas, a xingamentos, discriminação, crimes virtuais, bullying, não cumprimento de regras, desrespeito à individualidade, entre outros. Entre as causas motivadoras estão desde a desestrutura familiar, a pobreza, falta de políticas públicas de apoio, princípios morais e éticos divergentes ou ausentes, o desemprego, razões religiosas, drogas, a busca de aceitação, entre tantos outros. Estes problemas, de disciplina e violência na escola, configuram grande desafio que compete a todos os segmentos da comunidade escolar, como pais, professores, alunos, Conselho de Escola e equipe técnica.
É em meio a estas relações conflituosas que se forma a identidade do educando e por isso é fundamental que a escola entenda sua formação de maneira concreta e real, não somente um saber de livros didáticos. Que enquanto campo de vivências e convivências para o aluno, a escola é um bom lugar para a discussão e a construção das concepções do respeito ao próximo, da ética, da moral e da cidadania.
A juventude, cuja marca está no questionamento e na inquietação, tende à indisciplina quando o trabalho não faz sentido para ela, na ausência e indefinição de valores. Na construção desses valores, o conceito de liberdade dentro das escolas deve ser trabalhado na perspectiva de que as leis e regras regem e norteiam todo o processo de andamento do bem estar comum, e por isso devem ser estudadas e discutidas. Para tal é