Escola libertadora
A educação é prática social que ocorre nas diversas instâncias da ciência. Seu objetivo primordial é a harmonização dos homens em seus valores éticos- morais. Fazer seres humanos participantes da construção civilizatória eleva a educação num patamar de humanização que assegura a existência em seus apegos e interesses numa unidade dialética com a cultura e a própria sociedade. Torna-se necessário esclarecer que as relações sociais não são iguais, mas expressam uma leitura do mundo que vai além de ensinos teóricos e históricos. A educação é também serviço que, às vezes, é acelerada pelo homem em suas circunstâncias primarias: o papel de educar. Nesta doutrina materialista, um educador brasileiro, configurou um resultado de melhoria da escola. Fazer uma leitura do homem em seus aspectos de produção de conhecimento, na formação de conceitos culturais, hipóteses e críticas para que pudesse libertar das atividades medidas exclusivamente pela teoria. O educador Paulo freire trouxe para a educação brasileira uma atividade revolucionária, meditada por uma relação consciente e libertadora.
Desenvolvimento:
Biografia de Paulo Freire
Paulo Reglus Neves Freire nasceu no dia 19 de setembro de 1921 em Recife, no nordeste do Brasil, e faleceu em 2 de maio de 1997 em São Paulo. Como estudioso, ativista social e trabalhador cultural, Freire desenvolveu, mais do que uma prática de alfabetização, uma pedagogia crítico liberadora. Em sua proposta, o ato de conhecimento tem como pressuposto fundamental a cultura do educando; não para cristalizá-la, mas como ”ponto de partida” para que ele avance na leitura do mundo, compreendendo-se como sujeito da história. É através da relação dialógica que se consolida a educação como prática da liberdade. Em sua primeira experiência, em 1963, Freire ensinou 300 adultos a ler e escrever em 45 dias. Esse método foi adotado em Pernambuco. O trabalho de Freire com os pobres é internacionalmente clamado, teve início no final da