Pedagogia Escola Nova X Pedagogia Libertadora
De acordo com o filósofo teórico da área da pedagogia René Hubert (1996, Lexicoteca, Vol. 7, p.94):
“...a educação é o conjunto das ações e das influências exercidas voluntariamente por um ser humano num outro, em princípio por um adulto num jovem, e orientadas para um fim que consiste na formação, no jovem, de toda a espécie de disposições que correspondem aos fins a que é destinado quando atinge a maturidade”. Sendo assim, é de extrema importância analisarmos qual é a melhor maneira de se transmitir essa educação a fim de que o indivíduo possa assimilar de forma mais perfeita esse aprendizado. Há muito em que ocorre o debate, no que tange a educação, de quais são as mudanças estruturais que devem ocorrer nos sistemas de ensino, tanto no que diz respeito a prática pedagógica, quanto nas relações ideológicas. Temos ao longo desses anos, a construção de várias correntes pedagógicas, elaboradas por diversos teóricos que dedicaram-se a esse tema. Essas correntes foram concebidas de acordo com o contexto histórico das sociedades em que estavam inseridos. Com o objetivo sempre de nortear o trabalho dos educadores, elas servem como parâmetros para uma prática pedagógica significativa, esclarecedora e interessante para o aluno. Dentre essas várias correntes pedagógicas a ESCOLA NOVA me desperta um grande interesse, pois ela surgiu no início do século XX como uma oposição a Escola Tradicional. Aquele pensamento da Escola Tradicional em que o professor era detentor do saber e tinha como função transmitir seus conhecimentos ao educando através de aulas, frequentemente expositivas, utilizando da memorização e agindo de forma autoritária e conservadora, sede espaço a um novo pensamento, o da ESCOLA NOVA. Nessa nova ideia o professor deixa de ser o centro e dá espaço para que o aluno seja o centro. O professor passa a ser então um estimulador do processo ensino-aprendizagem enquanto o aluno é o sujeito