ESCOLA DE CONFIGURAÇÃO
A Escola de Configuração, conforme Mintzberg (2000) apresenta – se como uma espécie de resumo das outras escolas. A Escola Configurativa ou Escola de Configuração descreve a estabilidade relativa da estratégia dentro de determinados estados, interrompida por fatos ocasionais e drásticos para novos estados, além de buscar integrar e agrupar vários elementos, dentre eles: O processo de formulação de Estratégias, o conteúdo das mesmas, estruturas organizacionais e seus contextos. Na escola de configuração a estratégia é vista como um processo de transformação, através de mudanças estruturais e inovações. As organizações são percebidas como configurações, ou seja, agrupamentos coerentes de características e comportamentos. Para haver uma mudança estratégica, a organização tem que mudar de configuração, ocorrendo assim, uma transformação da organização. Ao entender a transformação de estratégia como um processo de transformação, esta linha de pensamento acomoda a possibilidade ou mesmo a necessidade de que as organizações adotem a perspectiva de uma mudança. Esta escola trata da relação entre o ambiente e a estratégia num contexto mais amplo, em que as características de um ambiente, num dado período de tempo, refletem – se na configuração das características das empresas inseridas nesse ambiente e consequentemente em suas estratégias. Com o crescimento da exigência de posturas empresariais socialmente responsáveis, algumas organizações pouco preocupadas com o assunto podem perder mercado e com isso serem forçadas a mudar radicalmente sua maneira de pensar e agir, causando uma reestruturação profunda e abrangente em suas características, pois a organização deve ser socialmente responsável como um todo, não apenas uma parte dela. E é nessa reestruturação que podem surgir diversas estratégias para a responsabilidade social ou que este passe a ser considerada na formulação de estratégia. Em certo sentido as premissas da escola de configuração