Mintzberg - escola de configuração
Autor: Rodrigo Viana – disciplina: Administração Estratégica
Prof. Antônio Vico, 2º semestre/2011
Introdução
A Escola de Configuração, conforme Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000), apresenta-se como uma espécie de síntese de todas as outras escolas. Ao entender a formação de estratégia como um processo de transformação, esta linha de pensamento acomoda a possibilidade, viabilidade ou mesmo a necessidade de que as organizações adotem a perspectiva de uma ou outra escola, conforme as circunstâncias em termos de como se apresenta sua situação particular e a do seu contexto em dado momento.
O processo estratégico é descrito como estando inserido em períodos de estabilidade interrompidos por saltos para novos estados, como forma de manter a viabilidade da organização. É patente em toda a literatura afim esta necessidade de transformação ou mudança organizacional como meio de garantir a sobrevivência e/ou o desenvolvimento das organizações, dado que o ambiente em que se inserem está em permanente evolução.
Somente assim elas poderão dar conta de justificar seu sentido de ser e alcançar os resultados a que se propõem. A Escola de Configuração vê esse processo de transformação como resultante da interação entre a configuração organizacional e o processo de geração de estratégia. Ao mesmo tempo em que determinada configuração influencia a forma como ocorre a geração de estratégia, a estratégia gerada pode influenciar e modificar a configuração, às vezes necessariamente (MINTZBERG; AHLSTRAND;LAMPEL, 2000, p. 223)
A escola da configuração: a estratégica como um processo de transformação
Finalmente, chega-se a uma literatura e uma prática mais extensivas e integradoras. Uma vertente desta escola, mais acadêmica e descritiva, vê a organização como configuração - agrupamentos/clusters de características e comportamentos - e integra as reivindicações das outras escolas - cada configuração, de fato, no seu lugar próprio. O