A escola de configuração tem como característica fundamental a possibilidade de oferecer a reconciliação entre as escolas,isso a difere das demais por integrar a mensagens de todas.Tem em sua base dois lados: as configurações (que são os estados da organização e do contexto ao seu redor) e as transformações (processo de geração da estratégia). Pode-se dizer, portanto, que a transformação é consequência inevitável da configuração.Uma organização adota seus estados de ser e a geração de estratégia é um processo de “saltar” de um estado para outro.A escola de configuração é considerada “agrupadora”:seus membros vêem o mundo em termos de categorias claras e precisas –os marginais são ignorados em favor de tendências centrais.Outra característica forte desta escola, que vê o processo como “reformulação” ou “revitalização”. É essa inclusive a maior crítica à escola de configuração: teorias complexas acabam por ser descritas de modo simples, categórico. Isso as faz mais fáceis de compreender e ser aceitas na prática,contudo, não são necessariamente mais precisas. Na escola de configuração, a forma de estrutura adequada a um determinado contexto, é estabelecida de acordo com o período e que é interrompido por algum processo de transformação. Seu processo de geração de estratégia, pode ser de concepção conceitual, ou planejamento formal. Obeserva-se que esta escola retrata sete formas a respeito de estrutura de poder: a maquina,profissional,adhocracia,diversificada,política e missionária, as quais possuem aspectos que diferem entre si. Miller contribuiu para a configuração.Para ele, esta é considerada a essência da estratégia, por tratar-se de um padrão, nenhuma coerência ou consistência ao longo do tempo, significa que não há estratégia. A vantagem da configuração, segundo ele, é que ela torna mais difícil a imitação e permite à organização reagir com mais rapidez.Porém, existe a desvantagem de tornar as coisas muito simples para o gerente. Nota-se quatro