Escola de Chicago
A Escola Sociológica de Chicago, ou Escola de Chicago, surgiu nos Estados Unidos, na década de 1910, por iniciativa de sociólogos americanos que integravam o corpo docente do Departamento de Sociologia da Universidade de Chicago, fundado pelo historiador e sociólogo Albion W. Small.
A proposta deste trabalho é discorrer acerca desta instituição, esboçando o conceito, a finalidade, como surgiu, qual verdadeiro objetivo e relatar diversos acontecimentos que versaram e fizeram a história desta Escola.
Escola de Chicago
Por “Escola de Chicago” costuma-se designar um conjunto de trabalhos de pesquisa sociológica realizados, entre 1915 e 1940, por professores e estudantes da Universidade de Chicago. A expressão foi utilizada pela primeira vez muito tempo depois do começo desse movimento, mais precisamente em 1930, quando Luther Bernard apresentou as diferentes escolas de sociologia existentes. Nem sempre se trata, é claro, de uma corrente de pensamento homogênea, com uma abordagem técnica comum, mas, apesar disso, a Escola de Chicago apresenta diversas características que sem dúvida lhe conferem uma grande unidade e lhe atribuem um lugar particular e distinto na sociologia americana. (Coulon, 1996). A Escola de Chicago é uma sociologia urbana, que realizou uma série impressionante de estudos sobre os problemas que enfrentava a cidade de Chicago; mas, sobretudo, consagrou grande parte de seus trabalhos a um problema político e social mais importante, que à época preocupava todas as grandes cidades americanas e ultrapassava os limites de uma sociologia da cidade: o da imigração e da assimilação de milhões de imigrantes à sociedade americana. (Coulon, 1996).
O surgimento da Escola de Chicago está diretamente ligado ao processo de expansão urbana e crescimento demográfico da cidade de Chicago no início do século 20, resultado do acelerado desenvolvimento industrial das metrópoles do Meio-Oeste