Escola da ponte - rubem alves
Prefácio
“Mais que um projeto de educação para a cidadania, o que verdadeiramente distingue a Escola da Ponte é uma práxis de educação na cidadania.” (Pág. 15)
Na Escola da Ponte eles aprendem de forma cotidiana a Cidadania. Criar cidadãos para a cidadania é uma forma de ter uma população mais consciente dos seus direitos e deveres, de ajudar o próximo e de não ser tão egoístas. A escola tem um importante papel nisso, depois da família, é ela quem educa as crianças. Aqui no Brasil, onde muitos pais largam essa obrigação (de educar) que seria deles, nas mãos da escola, é ainda mais importante.
“Quando as crianças que julgam saber mais ou ser mais capazes sentem-se coletivamente estimuladas a oferecer ajuda, e quando as que julgam saber menos ou ser menos capazes não se sentem inibidas de pedir ajuda...” (Pág. 16)
Os alunos que se sentem seguros do seu conhecimento em uma determinada área, ajudam os que não sabem. Eles não sentem vergonha de dizer que querem ajuda e se deixam ser ajudados, isso no processo de aprendizagem é muito importante.
“Na Escola da Ponte, o currículo não existe em função do professor – é uma permanente referencia do percurso de aprendizagem e de desenvolvimento do aluno e uma referência permanentemente apropriada pelo aluno. O aluno é, assim, o verdadeiro sujeito do currículo – não um instrumento ou um mero destinatário do currículo.” (Pág. 18)
Nas escolas onde há currículos estipulados (caso do Brasil), o aluno não se senti estimulado a aprender, já que é obrigado a ver o assunto que estipularam para ele. Na Escola da Ponte, eles vão aprendendo conforme eles vivenciam as experiências, conforme vai acontecendo na vida deles, sem nada estipulado anteriormente, sem nada forçado.
KOAN
“A memória nos torna prisioneiros do passado, não nos deixa perceber a “eterna novidade do mundo”. Os neuróticos são prisioneiros da sua mesmice.” (Pág. 29)
Segundo a filosofia Zen, por nos